Estamos vivendo um tempo único, no qual à sobrevivência está atrelada a nossa capacidade de reinvenção
e adaptação. Se antes da pandemia do novo coronavírus nossa missão era reinventar processos e criar
caminhos alternativos para o mundo corporativo, agora este desafio vem com o peso da necessidade. Ou
fazemos assim, ou sucumbimos. A segunda opção, no meu caso, não está em análise. Quero falar sobre os
objetivos e resultados-chave Objectives and Key Results (OKR), termo cunhado non Vale do Silício, na
fértil Califórnia, onde ficam também as maiores empresas de tecnologia do planeta.
Não é segredo, tão pouco tema inédito que o fluxo constante de informações entre equipes de uma mesma
empresa é uma das chaves para se chegar aos objetivos. No caso do método OKR, o primeiro passo é
traçar uma estratégia sólida, que esteja alinhada com o perfil do teu negócio e fazer com que todos os teus
colaboradores saibam ela, na ponta da língua.
Manter um time coeso, alinhado com os objetivos do teu negócio é o primeiro passo para implantar esta
metodologia utilizada pelo Google é afinar a comunicação e o fluxo de informações no teu time.
Mas, entrando um pouco mais nas OKR, as definições mais usadas no mundo corporativo definem que o
objetivo a letra “o” da sigla, apontam para a direção que a organização deseja chegar. Este objetivo
precisa ser desenhado – na forma literal – para ser o mais claro possível ao teu time.
Já os resultados-chaves, ou Key Results, são as métricas. Os instrumentos de medição do objetivo.
Sempre ouvi dizer, e este conceito está no cerne da administração de empresas, que o objetivo precisa
estar sempre em revisão, pois a forma de chegar nele sempre muda. E isto tem muito a ver com a nossa
realidade atual.
Desde que a pandemia do novo coronavírus se instalou em nosso cotidiano, quantas metas e objetivos
tivemos que rever, alinhar e reprogramar. Porque tudo está diferente, será diferente e precisa mudar. E
para isso, nossa pergunta existencial passa a ser: estamos conseguindo, nesta mudança repentina, fazer
com que nosso time esteja na mesma direção, mesmo que a direção mude, a quase toda hora?
Aqui, voltamos a um dos conceitos básicos da mobilização de equipes. A criação de líderes e a
valorização do time. Um grupo que vai à mesma direção é um grupo bem liderado. Líder é aquele que
inspira, não que manda. Valorizado é o funcionário que tem voz, que participa e é reconhecido por isso,
não aquele que a cada dois meses passa a ganhar mais.
Lembre-se destas duas conceituações. A implantação do método OKR passa pela estruturação do time,
para a construção de um sólido desenvolvimento e crescimento coletivo de sua empresa. Na semana que
vem a gente continua no tema, ok?

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