Em período de repetição de comportamento e de exemplo, precisamos pensar que não somos todo mundo, mas estamos com todo mundo. E isso nos faz ainda mais reflexivos do que comumente devemos ser, em seguida eu explico.

Todos os dias somos impactados com bons e maus exemplos, de todos os lados. Mas o que é bom e mau? Em tempo de pandemia, bom é o que está com maioria, que prima pelo bem-comum, no caso do novo coronavírus, que prime pela saúde coletiva, pelo bem estar de um, para que se alcance o resultado positivo para todos.

E é aí que eu quero chegar. Quantas vezes não nos deparamos, nos últimos dias, com comportamentos equivocados repetidos por muitas pessoas, dizendo… Todo mundo está fazendo, por isso eu faço também. Todo mundo é muita gente, cara-pálida! Todo mundo é relativo, não diz nada e pouco agrega.

E neste caso, se todo mundo está saindo de casa sem necessidade, este todo mundo é discutível. O isolamento social que foi tão questionado pode ser o nosso salvaguarda em meio a necessidade de sobreviver. A ciência ensinou que o ficar em casa era a medida mais eficaz contra uma doença que não tem cura. Assim, a grande maioria fez, e por isso, não todo mundo, como projeta o senso comum.

Que eu desejo dizer com isso: não somos todo mundo, porém estamos com todo mundo, felizmente. Se não fizermos por nós – façamos por nossos filhos, pais, amores. Uma ação individual muda tudo. Ter empatia, pensar nos outros e no futuro de nossas vidas, lares e afazeres é fazer o que é certo sem questionar.

Tudo bem que todos – ou pelo menos parte deles façam o contrário -, é importante sabermos que precisamos seguir pelo caminho do coletivo, tendo em mente que o bem-comum e as ações que refletem em benefício mútuo são as que devem ser feitas por todos. Fazer o que todos fazem é estar com todos e ter a consciência de que cada um é corresponsável, um com o outro. Mais do que nunca, não somos todo mundo, mas nossa ação individual faz parte do todo, ajuda no êxito e mostra, por meio da empatia, que todos estamos juntos. Não somos todo mundo, mas estamos com todo mundo.

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