Leia a coluna desta semana do especialista Marcos Aurélio Delavald

Existe uma máxima no cotidiano das grandes corporações que prega que a mudança é o único movimento constante. É bem verdade que estamos mudando tudo, o tempo todo, porém, mudar sempre é um ato que exige força, determinação e condicionamento. Mudar não é fácil e você há de concordar comigo.

Quantas vezes nos pegamos pensando que é preciso mudar, é preciso fazer diferente. Mas na hora de avaliar o quão diferente ficam as coisas a partir de uma mudança é que a gente acaba desistindo. Cômodo é continuar fazendo sempre as mesmas coisas, incomodar a comodidade é o primeiro ato em uma mudança. Saiba que isto é muito difícil.

Vamos lá… James Prochaska é professor de psicologia e pesquisador na área de prevenção ao câncer, nos Estados Unidos. Desde a década de 1970, ele pesquisa as foras de tornar a mudança de hábito menos traumática.

A pesquisa de Prochaska elenca cinco passos para que se alcance a mudança, que pode ser comportamental ou de vida mesmo. Quantas vezes já não nos deparamos com a necessidade de transformar alguma coisa, fazer diferentes para obter maiores resultados financeiros ou de satisfação pessoal, que no frigir dos ovos, vale até mais do que uma quantidade extra de dinheiro.

O modelo baseado no estudo de Prochaska parte a partir da decisão de mudar. Segundo ele, é preciso que se tenha inicialmente a vontade de mudar. Neste sentido, o primeiro passo é a pré-contemplação. É o momento mais difícil, onde a mudança pode ir por água abaixo. É o momento de negar, de sentir aquele desencorajamento medo e medir as consequências de uma mudança.

No segundo estágio, chamado de “contemplação”, como o próprio nome diz, torna-se possível avançar sobre a ideia de mudar. É o momento de avaliar a situação, medir prós e contras e agir. Esta é aquela hora que todo mundo se questiona: será que vale à pena mesmo? Sim, quem quer mudar precisa arriscar. A próxima etapa diz respeito ao planejamento. Assim como tudo na vida, uma mudança a menos que ela seja brusca demais, sempre exige uma capacidade de planejar, definir para executar. 

Após vem a ação, que é um pouco mais do que a mudança. Além de transformar algo é necessário auto-observar e autoavaliar sua mudança. E por último, não por acaso, vem a manutenção. Mantenha o foco para conseguir alcançar a estabilidade de seu comportamento. Esta é a fase determinante, para a qual, o apoio de pessoas com as quais você tem proximidade é fundamental. Nosso extinto mais primitivo, que é aquele estímulo – resposta e recompensa, sempre aparece. Por isso, não se desligue daquilo que gosta e te faz bem, especialmente em um processo de mudança.

Boa mudança!

até a próxima semana 

Por Marcos Aurélio Delavald,
Especialista na comunicação mediada pela plataforma digital.

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