Nunca se falou tanto, se publicou tanto e nunca se consumiu tanta informação quanto agora. A cede por mais, a todo instante, hoje é também o algoz de nossa sociedade. Modernas máquinas e sistemas avançados de computador utilizam a inteligência artificial para recriar os divinos poderes do estar presente, sempre. Ser onipresente e onipotente é a principal façanha destas modernas programações digitais.

O problema é que quem programa estas máquinas maravilhosas somos nós mesmos. E estamos nos esquecendo de uma premissa tão antiga quanto nossa humanidade. A ética.

Difícil pensar que o ser humano está se esquecendo de uma das coisas mais importantes, que serve para nortear o comportamento social, a vida em comum, assim como a consciência. 

Desde que o mundo é mundo, e o homem se conhece por gente, existe uma necessidade, eu diria até visceral, em inventar. E isto não está errado, pelo contrário. Foram os maravilhosos inventos e experimentos que fizeram nossa vida melhor. Trouxeram conforto, bem-estar… Encurtaram as distâncias, e no caso da inteligência artificial, até pensam por nós.

O problema, e eu estou sendo bem redundante aqui, está em nós mesmos. Como utilizamos esta tecnologia para o bem. Uma das grandes mentiras ditas ao vento foi quando o homem descobriu a fusão nuclear, que no início do século passado permitia, entre outras coisas, fazer raios-X. Imagine o avanço que foi isso na época, ver através do corpo. Não demorou muito, e os fakes da época criaram a bomba atônica. O resto da história a gente conhece, vivemos sob a sombra de uma hecatombe nuclear há muito tempo.

Mal comparando as Fake News, espalhadas por robôs e modernos sistemas de inteligência artificial são a mesma coisa.

Onde está a ética, meu povo?

Platão, Aristóteles e toda aquela velha guarda da Acrópole se revira no túmulo conosco. Sigamos nossos caminhos sabendo que cada ação (boa ou nem tão boa assim), provoca uma reação. Todos somos responsáveis, estamos todos no banco dos réus quando o assunto é disseminar conteúdo.

Lembremo-nos de nossa consciência e da ética nos tempos atuais, e sempre.

até a próxima semana 

Por Marcos Aurélio Delavald,
Especialista na comunicação mediada pela plataforma digital.

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