Este assunto já foi pauta aqui, e pelo andar da carroça, não se esgota tão cedo assim. O modelo de
trabalho remoto, o nosso home office de cada dia veio para ficar e tão somente deverá ditar as novas
tendências de emprego e construção de carreira dos trabalhadores ao redor do mundo.
Pensemos junto: quem transfere para o lar o serviço, de chegada livra-se do inferno que é o trânsito.
Mesmo em cidades pequenas, do interior – como as nossas – o índice de veículos na frota urbana só
cresce. Nos horários de pico, impossível é sair sem ter que fazer uma parada aqui e acolá, testar os nervos
e a regulagem do veículo.
Afora isso, trabalhar a partir de casa evita a preocupação com alimentação. Muita gente vive de carregar
marmita para cima e para baixo. Eu costumo dizer que com isso sonos os novos boias-frias. Diferente dos
cortadores de cana de São Paulo, os boias tradicionais, aquecemos nossas marmitas em fornos de micro-
ondas nas nossas empresas. Não fosse isso, seríamos boias-frias urbanos.
Nestes dois itens – transporte e alimentação – o fato de trabalharmos a partir de casa acaba gerando
também um impacto econômico. O home Office elimina por completo o custo com deslocamento de casa
para o escritório e vice-versa. Já com a alimentação, fazer o almoço em casa sempre é mais econômico,
nunca se esqueça disso.
Porém, para que esta engrenagem, funcione como uma orquestra que toca uma sinfonia é preciso que se
crie o ambiente ideal para isso. O uso da tecnologia, da internet, a adaptação da casa, para que se crie o
espaço do home office são medidas que nem se discute. Eficiência caminha exatamente ao lado da
implementação destes processos.
Por último, porém não menos relevante está a dica de especialistas em trabalho remoto: cumpra seu
horário à risca, lembre-se que mesmo longe do escritório sua postura e entrega profissional estão sendo
avaliados. Eles são as métricas para medir o quão certo está o uso do trabalho remoto e o quanto a sua
equipe está comprometida com a empresa. Gente, o home office veio para ficar!