
Quantas vezes já não nos questionamos sobre o tempo. A falta dele, a forma como convencionamos, a maneira de marcá-lo, de dividi-lo e de contabilizá-lo. O tempo varia de preço ao longo da vida. Custa mais caro aos que o desperdiçam, custa menos aos que aproveitam da melhor forma. E você, como usa o seu tempo?
Pensadores definem o tempo como uma grandeza física que está presente em todas as áreas, que é finito, escasso e que a melhor forma de aproveitá-lo é usando de maneira coerente. No mundo dos negócios, aproveitar o tempo é usá-lo de forma racional, otimizando e concentrando o maior número de processos e atividades conjuntas.
O mundo pensou na evolução para usar melhor o tempo. A organização, mecanização e agora automação da indústria, por exemplo, mais que processos das revoluções industriais, são formas de utilizar de maneira mais enxuta o tempo. Nos últimos dois séculos o mundo trabalhou para encurtar o uso do tempo, para ocupar com mais tarefas ele, fazendo com que se criasse até mesmo uma falsa impressão de que ele corre mais rápido, agora.
Certa vez, um camarada me disse que o tempo parecia passar mais rápido, pois se convencionou o pagamento e salário e 30 em 30 dias. Em algumas empresas de 15 em 15, 20 em 20. São escalas de tempo diferentes, sim. Mas com colocam o tempo dentro de uma forma, de um determinado período. Esta marcação compassada pelo esperado assalariado pode, por exemplo, explicar esta cronologia que parece ter acelerado o tempo. Porque o pagamento é cíclico, se repete e sempre é esperado, por muito tempo,
pelo trabalhador assalariado.
Fato relevante nisto tudo é que toda a tecnologia atual e aquela que ainda está em laboratório foca na otimização deste tempo. Tudo bem, que como já disse Cazuza “o tempo não para”, mas se der para usar ele melhor, muito melhor é. Se olharmos a nossa volta, o tempo em que nossa sociedade trabalha é aquele que está em constante redução de gasto, fazendo com que tecnologias e aparelhos sejam criados para tornar o tempo – o assassino das paixões – de Vinícius de Morais, mais lento, ou melhor utilizado.
Viva o tempo!
Por Marcos Aurélio Delavald,
Especialista na comunicação mediada pela plataforma digital.
Imagem: Divulgação