Quando a rede de lojas Renner, criou, no fim da década de 1990, os “encantômetros” em suas lojas, que são aqueles terminais eletrônicos que até hoje a gente pressiona, conforme a nossa experiência com atendimento, preços e tudo mais, dentro da loja física, aquilo pareceu uma super-revolução. Era a loja perguntando, na “cara” dura, como tinha sido a experiência do consumo dentro de sua loja.

Passadas mais de duas décadas do encantômetro, a sociedade mudou. O analógico migrou para o digital e as formas de pesquisar não são mais as mesmas, há muito tempo. Porém, a rede gaúcha de varejo de confecções continua perguntado… Talvez, não tenha encontrado a resposta, ou, sobretudo, entenda que o encantamento está cada vez mais difícil de ser alcançado.

Pesquisas ao redor do mundo revelam que as novas gerações são muito mais difíceis de serem seduzidas, encantadas e conquistadas. Pelo simples fato, que diferente das décadas de 1960 – 70 e parte dos anos 80 –, o consumidor mudou muito de hábito, de comportamento e de pensamento.

Questões como a diversidade, pautas das minorias e em favor do planeta, hoje predominam nas discussões e estão no cotidiano dos novos jovens. A compra nem sempre é por impulso, ocorre por meio do conceito, da necessidade e do talento em conquistar este consumidor que presta muito mais atenção ao contexto do que no produto, em si.

De outro lado neste paradoxo, nos deparamos com a ruptura no comportamento do consumidor e a oportunidade que isto revela para quem deseja empreender. Se o mundo é outro, os pensamentos são outros e o consumo, certamente não é o mesmo, que está aberto à esta mudança e percebe nela a oportunidade de negócio, sai na frente sempre.

Marcas precisam ter propósito, não é de hoje que dizemos isso aqui em nossos textos. Então, mãos à massa. Ouça pessoas, entenda o que elas querem, como elas esperam ser encantadas e sucesso. A rede de lojas segue pedindo a opinião de forma eletrônica, criou uma marca para isso. Crie a sua, descubra como encantar seu cliente com base nesta humilde reflexão.

Por Marcos Aurélio Delavald,
Especialista na comunicação mediada pela plataforma digital.
Imagem: Divulgação

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