Saiba como não ser enganado nas compras de liquidação pela internet; Comércio eletrônico é seguro, mas requer atenção

Lajeado – A penúltima sexta-feira do mês de novembro é, tradicionalmente dedicada ao torra-torra de estoques nos grandes varejistas norte-americanos, que aproveitam a proximidade da data de ação de graças, para limpar as lojas e renovar estoques para o Natal. A oferta, que por lá pode chegar até 70% de desconto se transformou em febre, primeiro na internet, e no Brasil, a cada ano cresce, tornando-se um evento de compras. No entanto, é preciso tomar cuidado para não cair em pegadinhas e truques digitais, transformando a Black Friday em uma Black Fraude na internet.

Conforme o analista de sistemas Marcos Antônio Delavald, da ODNet, no Brasil, a liquidação já ganhou um apelido, o de “Fraude”, pois muitas lojas aumentam os preços semanas antes do dia da liquidação. “Durante a promoção, elas acabam vendendo pelo mesmo preço que custavam os produtos. O consumidor deve tomar cuidado para não comprar pelo mesmo preço só porque tem a etiqueta de promoção. Aqui, diferente dos Estados Unidos, a data é marcada por pegadinhas”, alerta.

Além de pegadinhas nos preços, as compras realizadas por meio digital precisam de uma atenção redobrada. Delavald que é especialista em segurança de dados na internet explica que o meio virtual é bastante seguro, porém, exige cautela do consumidor. “A compra pela internet é um meio seguro e confiável de se adquirir produtos hoje em dia. Nós temos que cuidar para não cair em truques de empresas que prometem preços mirabolantes. Pense que se na loja física um televisor custa na faixa de R$ 1.000,00, um preço muito mais baixo que isto pode estar errado. Uma variação de 10% é aceitável”, justifica.

Conforme o analista, sites seguros têm empresas confiáveis por trás. Estes ambientes têm certificados de segurança, e geralmente não leva o consumidor para outros sites na hora de fazer o pagamento. “O ideal é que se pesquise no Google ou, no próprio site Reclame aqui. Busque informações sobre a empresa na qual você está interessado em comprar, sobre o produto que está em oferta. O consumidor não pode ficar quieto quando compra algo e o produto é ruim, ou a loja é mentirosa. Existe muita informação para evitar golpes”, reforça Delavald.

Cinco passos para evitar golpes na Black Friday

1 – Cuidado com fakes lojas. Assim como as notícias mentirosas, existem sites que se “passam” por outras empresas, por isso, são fakes. É preciso cuidar os links que chamam os sites de produtos. Elas podem ter códigos escondidos. Para fugir das fake lojas, o ideal é digitar o endereço da loja que se procura e, dentro do site seguro, procurar o produto que deseja comprar.

2 – Cadastre senhas difíceis, é ruim até para quem é hacker. Golpes são realizados quase todos os dias, por meio de nossos e-mails, por exemplo. São avisos de boletos vencidos, atualizações de software e tudo mais. É preciso ter cuidado em usar o e-mail, criando senhas mais complexas, para evitar que os oportunistas acessem com maior facilidade. A dica vale também para cadastros digitais feitos ele lojas. Lembre-se que ao informar seus dados, é preciso trancá-los com segurança, por meio de senhas difíceis e não óbvias como datas e números de telefone.

3 – Pague com cartão, de preferência Pagar com cartão ainda é uma das maneiras mais seguras. Bancos já criaram alternativas como cartões virtuais, que valem para uma compra só, por exemplo. Pague por meio de boleto, somente se confiar na loja, e tiver uma grande vantagem no valor da compra.

4 – Assim como no mundo de “papel”, guarde os comprovantes. Embora o meio eletrônico seja muito mais acessível para consulta de pedidos, pagamentos e saldos devidos, sempre é bom guardar o número do pedido, aqueles e-mails que são enviados com dados da compra, para que se possa exigir a entrega dos produtos e até mesmo, as garantias que o vendedor oferta.

5 – Se alguma coisa der errado, reclame. Reputação on-line é a mesma coisa que credibilidade para as lojas físicas. Fazer comentários em produtos, nas redes sociais, gera resultados de pesquisas no Google, e isto faz com que as lojas tenham compostura na internet. O site “Reclame Aqui”, também ajuda a avaliar a loja e o produto, assim como grupos de discussão. Qualquer problema deve ser relatado à empresa, que oferece canais digitais para isto. Se alguma coisa der errado, use as mesmas ferramentas para reclamar, geralmente dá certo.

FONTE PARA AMPLIAR REPORTAGEM/ENTREVISTA

MARCOS AURÉLIO DELAVALD

(51) 99782-1009

 

 

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